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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Qual o limite da Arte? (II)

Claude Monet
Ainda tentando desvendar os limites da arte.

- Você sabia que foi a  partir do Impressionismo (1874) que começaram a ser observadas tendências cada vez mais acentuadas ao abstracionismo? Apesar do seu realismo visual, baseado exclusivamente na sensação ótica, o Impressionismo não deixa de possuir certo conteúdo de abstração, porque ignora ou se abstrai de outros elementos da realidade, para deter-se apenas nos aspectos luminosos. 

Van Gogh, embora figurativo,  deformava as imagens da realidade para exprimir afinal verdadeiras abstrações, isto é, os seus estados íntimos, as suas relações afetivas diante da realidade. 



van Gogh

Por outro lado, a própria concepção da pintura de Cézanne, nos seus fundamentos, também é abstrata. Reparem que na preocupação de simplificar as formas, reduzindo-as aos seus elementos geométricos básicos, Cézanne não estava traduzindo sensações óticas diretas, mas conceitos intelectuais das formas da natureza. Praticamente se abstraía da sensação ótica realista. Por sua vez, o Cubismo não é um realismo visual, mas um realismo intelectual. O pintor expressa um conhecimento da realidade aprendido não pelos sentidos, mas pela inteligência. Como os cubistas, também os futuristas podem ser considerados abstratos de segundo grau ou simplesmente abstratizantes.



 Através dos próprios fatos artísticos, o caminho do abstracionismo veio sendo assim preparado desde o Impressionismo. Vários artistas na Europa faziam pesquisas no plano da abstração, isto é, no plano da criação de formas e cores, sem relação com as imagens das realidades exteriores. Os historiadores e críticos concordam, porém, em atribuir a primazia dos resultados nas pesquisas abstracionistas ao pintor Vassily Kandinsky. Seria o abstrato o limite? Como, se a abstração não tem limites!

Vassily Kandinsky

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Artista, professor ou webdesigner?

Ao optar pelo e-Learning no ensino das artes me vi envolvida por três aspectos completamente conflitantes:

- até que ponto um artista, cuja legitimação da sua atuação se deu através da participação em exposições coletivas ou outras atividades afins, poderia se colocar como um professor, sem a necessária formação para educação?


- até que ponto um professor graduado, porém sem a prática imprescindível ao fazer artístico, poderia se colocar como orientador de arte?

 - e mais, como estes dois profissionais poderiam atuar dentro de um processo de e-Learning onde são envolvidos conhecimentos de webdesigners necessários para se formatar um curso na web?

Inicialmente é preciso entender que não basta oferecer informação na rede para se fomentar uma aprendizagem real. Ao contrário do ensino tradicional, o ensino na rede é centrado no aluno e,  tratando-se de arte, encontraremos aí dificuldades curiosas, não ao despertar a atenção do indivíduo para a sua maneira pessoal de pensar o mundo, mas na artesania em si, por exemplo, como ensiná-lo a pegar um pincel?


Apesar da grande quantidade de softwares lançados no mercado para facilitar a adequação de professores a esta nova realidade, constatei que, para algumas pessoas, o ensino a distância (EaD) apresenta a desvantagem da ausência do contato visual e auditivo entre professor e estudante. Isso implica na necessidade de se expressar e intercambiar idéias por escrito, mas neste caso apenas um FAQ.(Frequently Asked Questions) não seria o suficiente. É imprescindível não apenas conhecer a teoria da arte, mas estar apto a socorrer o aluno em suas dificuldades, a qualquer momento, com clareza de informações e imagens. Ao meu ver, seria necessário explicar claramente os conceitos, guiar o aluno a tarefas através das quais os conceitos se tornem situações verdadeiras, interagir com o estudante em situações diferentes e finalmente oferecer um feedback orientando para novos experimentos são ações.

Este ano completo 15 anos lecionando as mais diversas técnicas através dos cursos online. Tive a alegria de acompanhar algumas centenas de artistas iniciantes e posso dizer com toda certeza: 
- Não existem receitas prontas, mas a velha luta da educação de uma forma geral, para transformar o conhecimento individual em experimento coletivo e vice-versa. É neste sentido que conduzo meus cursos. 


Vem trocar comigo. A arte nos reserva experiências insuspeitáveis.