Ao optar pelo e-Learning no ensino das artes me vi envolvida por três aspectos completamente conflitantes:
- e mais, como estes dois profissionais poderiam atuar dentro de um processo de e-Learning onde são envolvidos conhecimentos de webdesigners necessários para se formatar um curso na web?
Inicialmente é preciso
entender que não basta oferecer informação na rede para se fomentar uma
aprendizagem real. Ao contrário do ensino tradicional, o ensino na rede é
centrado no aluno e, tratando-se de arte, encontraremos aí dificuldades
curiosas, não ao despertar a atenção do indivíduo para a sua maneira pessoal de
pensar o mundo, mas na artesania em si, por exemplo, como ensiná-lo a pegar um
pincel?
Apesar da
grande quantidade de softwares lançados no mercado para facilitar a adequação
de professores a esta nova realidade, constatei que, para algumas pessoas, o ensino a distância (EaD) apresenta a
desvantagem da ausência do contato visual e auditivo entre professor e
estudante. Isso implica na necessidade de se expressar e intercambiar idéias
por escrito, mas neste caso apenas um FAQ.(Frequently Asked Questions) não seria o
suficiente. É imprescindível não apenas conhecer a teoria da
arte, mas estar apto a socorrer o aluno em suas dificuldades, a qualquer momento, com clareza de
informações e imagens. Ao meu ver, seria necessário explicar claramente os
conceitos, guiar o aluno a tarefas através das quais os conceitos se tornem
situações verdadeiras, interagir com o estudante em situações diferentes e
finalmente oferecer um feedback orientando para novos experimentos são ações.
- Não existem receitas prontas, mas a velha luta da educação de uma forma geral, para transformar o conhecimento individual em experimento coletivo e vice-versa. É neste sentido que conduzo meus cursos.
Vem trocar comigo. A arte nos reserva experiências insuspeitáveis.
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