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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Artista, professor ou webdesigner?


Ao optar pelo e-Learning no ensino das artes, tive que entender que, realmente não existem receitas prontas. 

Ao conectar-se à Internet, você se junta a uma rede que integra tudo. Essa diversidade se mostra inteira dentro dos grupos de discussão, nos fóruns ou nos chats (salas de bate papo) e, neste ambiente onde cada um pode expor sua visão de mundo, o iniciante em artes não procura respostas prontas, e sim  uma orientação que não o leve ao adestramento, através de meras cópias impensadas, mas que o provoque a buscar a sua maneira.

Como os conteúdos em e-Learning podem ser oferecidos através de diversas ferramentas, o aluno em tempo real ou mesmo através de mecanismos como um simples serviço de e-mail, é levado à experimentação podendo sentir o grande prazer da produção artística, dividindo com o coletivo a sua experiência e tendo no professor apenas um facilitador com um comprometimento humano capaz de incentivá-lo em suas descobertas e apoiá-lo em suas dúvidas técnicas.

Ao iniciar um pensamento sobre o e-Learning aplicado especificamente ao campo das artes plásticas, visualizamos três tópicos instigantes:

- até que ponto um artista, cuja legitimação da sua atuação se deu através da participação em exposições coletivas ou outras atividades afins, poderia se colocar como um professor, sem a necessária formação para educação?


- continuando: até que ponto um professor graduado, porém sem a prática imprescindível ao fazer artístico, poderia se colocar como professor de arte?

- e 
completando, como estes dois profissionais poderiam atuar dentro de um processo de e-Learning
onde são envolvidos conhecimentos de webdesigners necessários para se formatar um curso na web?

Resolvidos estes três tópicos, nos restaria ainda pensar no que seria necessário ao aluno para que pudesse desfrutar de um aprendizado à distância em matéria tão controvertida. 

Não basta oferecer informação na rede para se fomentar uma aprendizagem real. Ao contrário do ensino tradicional, o ensino na rede é centrado no aluno e, em se tratando de arte encontraremos aí dificuldades curiosas, não ao despertar a atenção do indivíduo para a sua maneira pessoal de pensar o mundo, mas na artesania em si, por exemplo, como ensiná-lo a pegar um pincel?


Apesar da grande quantidade de softwares lançados no mercado para facilitar a adequação de professores a esta nova realidade, para algumas pessoas a EaD apresenta a desvantagem da ausência do contato visual e auditivo entre professor e estudante. Isso implica na necessidade de se expressar e intercambiar idéias por escrito. Neste caso apenas um FAQ.(Frequently Asked Questions) não é o suficiente. Entendo que será imprescindível não apenas conhecer a teoria da arte, mas estar apto a socorrer o aluno em suas dificuldades com clareza de informações e imagens. Explicar claramente os conceitos, guiar o aluno a tarefas através das quais os conceitos se tornem situações verdadeiras, interagir com o estudante em situações diferentes e finalmente oferecer um feedback orientando para novos experimentos, será a seqüência adequada ao projeto.


Não existem receitas prontas, mas faço parte desta velha luta para transformar o conhecimento individual em experimento coletivo e vice-versa. 





terça-feira, 9 de outubro de 2018

Uma celebração por um universo que não se vê

É muito construtivo que seu filho tenha acesso aos jogos e apps direcionados para eles, que ajudam a desenvolver o amor pelas coisas belas, além de ser um passatempo gostoso.

A nova aventura de Nina e Cabelinho dialoga com o nome da coleção Nem tudo o que existe a gente vê, propondo uma reflexão sobre o visível e o invisível, que cercam as pequenas e grandes belezas da natureza, e resgatando para o presente uma pincelada da relação próxima que os povos antigos tinham com os seres das florestas, das águas, do ar.

Uma celebração por um universo que não se vê, mas que se pode sentir com a ponta dos dedos: ao tocar a água; com o ouvido: ao escutar as músicas do mar; e com um olhar que cresce para apreciar a gigante natureza.


segunda-feira, 27 de agosto de 2018

O que é, afinal, uma pintura abstrata?

Uma pintura abstrata deverá libertar-se da representação da realidade visível (paisagens, cenas, flores, personagens, pessoas), compondo-se em formas geométricas ou não e manchas (massas de cor). Pode-se considerar o impressionismo como a primeira tendência de rompimento, realmente efetiva, com o figurativo tradicional, modificando os modos clássicos de ver uma realidade retratada.
O surgimento, mesmo que rudimentar, na época, da fotografia impactou a visão que se tinha da pintura como elemento de reprodução, de cópia da realidade, da elaboração de retratos e pinturas de paisagens e naturezas mortas. Com o advento da fotografia, a busca por um pintar que rompesse com a tradicional forma de captar a realidade avançou bastante. 


A pintura abstrata revela um estado de espirito onde o pintor utiliza-se da sua experiência adquirida.O pintor acaba reunindo todas as suas experiências e inconscientemente as aplica de uma forma que nem ele próprio tem condição de descrever. 

Existem basicamente duas classificações para arte abstrata: Abstracionismo Geométrico - formados por figuras geométricas e linhas - e o Abstracionismo Lírico ou Expressionismo Abstrato- composto por manchas. O geométrico pertence à primeira vanguarda - arte moderna - e o lírico ocorreu na chamada segunda vanguarda, após a Segunda Guerra Mundial, pertencendo à arte contemporânea.
Expressionismo abstrato

 QUAIS SÃO OS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM A ARTE ABSTRATA?

- A decomposição da figura;
- a simplificação da forma;
- os novos usos da cor, NEM SEMPRE EM SIMILARIDADE COM A FIGURA;
- o descarte da perspectiva e das técnicas de modelagem com luz e sombra.

As variáveis são praticamente infinitas .

O fato é que é preciso produzir – e muito – não há outra alternativa. Não existe, profissionalmente falando, esta ideia de -"pintei esta tela para fulano, encomendou para o seu tapete vermelho…" ou - "vou vender esta para começar a pintar outra..." 
Se isto já passou por sua cabeça – Esqueça!

Embora nenhum pintor consiga, no transe da pintura, raciocinar sobre teorias, receitas, regras, etc... é extremamente útil teorizar um pouco sobre os temas que deseja representar, antes da produção propriamente dita.

Na verdade, o resultado final de uma tela é algo que transcende a todo este aprendizado. Só conseguimos racionalizar sobre a  pintura depois do impacto da investida inicial e até  intermediária sobre a tela. Consulte mais informações sobre o curso de ABSTRAÇÃO no menu ao lado.


quinta-feira, 14 de junho de 2018

Espatulado


" O primeiro mérito de um quadro é ser uma festa para o olhar."

É freqüente a tentativa de compreender ou apreciar obras de arte recorrendo a análises conceituais, isto é, apreciando-as em termos de representação de idéias. No entanto, uma pintura pode encontrar um significado maior na própria forma





Pintar é também um processo de descoberta e, nessas condições, a técnica escolhida pode influenciar na liberdade do artista.

A pintura contemporânea exige do artista uma forma de expressão cada dia mais forte e inovadora. O uso da pintura espatulada oferece opções diferenciadas de representação para a sua arte.
 

A maior vantagem da pintura com espátula está na aplicação da tinta em camadas espessas e lisas que captam a luz e produzem efeitos texturais interessantes. A espátula produz marcas mais rígidas do que o pincel, que podem acentuar os diferentes planos do motivo, criando efeitos de volume quase esculturais, transformando qualquer tema em uma imagem rica de expressão.

Da mesma maneira como existem vários tipos de espátulas, existem também várias maneira de aplicação que você irá analisar e adaptar ao seu modo pessoal de pintar.

Conheça os detalhes do novo curso online escolhendo no menu ao lado: ESPATULADO.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Você usa o esfuminho?

grafite esfumado








Esfuminho - Instrumento feito com papel, no formato de um lápis, usado para esfumar o traço do lápis ou do giz.








Algumas observações de uso:

1.     NUNCA APONTE UM ESFUMINHO:
Para mantê-lo limpo, apenas use uma lixinha de unhas.

2.     APROVEITAMENTO:
O esfuminho sujo de grafite, muitas vezes pode ser aplicado diretamente sobre o desenho, para sombrear, sem que seja necessário aplicar grafite no papel.

3.     POSIÇÃO:
Mantenha o esfuminho bastante inclinado em relação ao desenho, de forma que toda a parte chanfrada possa ser usada, evitando entortar a pontinha do esfuminho.

4.     NUNCA SEGURE AO MEIO:
Para aplicar o esfuminho, segure-o bem próximo à ponta, evitando que quebre.

5.     PRESSÃO:
Ao aplicar o esfuminho, exerça forte pressão sobre o papel para que possa desmanchar os traços de grafite.


Aprenda mais sobre a técnica do 'sfumato' em nosso curso de desenho e se tem alguma dúvida, manda pra gente! Bora desenhar bem!




terça-feira, 20 de março de 2018

Onde coloco a minha maçã?


Uma dúvida que incomoda todos os iniciantes em arte e até mesmo os mais experientes é:

- "Onde, exatamente, devo posicionar o meu assunto na tela?"

Vale recordar que a geometria aparece com grande freqüência no mundo das artes, assim como podemos observá-la na própria natureza, ou seja, idéias matemáticas estão por trás de belas pinturas, esculturas tapetes, mosaicos, etc. Pois bem, se quiséssemos dividir um segmento AB em duas partes, teríamos uma infinidade de maneiras de o fazer. Existe uma, no entanto, que parece ser mais agradável à vista, como se traduzisse uma operação harmoniosa para os nossos sentidos. Relativamente a esta divisão, o matemático alemão Zeizing formulou, em 1855, o seguinte princípio, que Vitrúvio, o arquiteto da antiguidade já sabiamente empregara:

"Para que um todo dividido em duas partes desiguais pareça belo do ponto de vista da forma, deve apresentar entre a parte menor e a maior a mesma relação que entre esta e o todo."




Sempre que desenharmos um retângulo cujo lado maior (AB) dividido pelo menor nos der como resultado o número 1,618, teremos um retângulo de ouro, um ideal de plasticidade





O Retângulo de Ouro, construído a partir do Número de Ouro, é considerado a mais estética das formas retangulares e é utilizado pelo homem desde a antiguidade. No Egito, as pirâmides de Gizé foram construídas tendo em conta a razão áurea : A razão entre a altura de um face e metade do lado da base da grande pirâmide é igual ao número de ouro. O Papiro de Rhind (Egípcio) refere-se a uma «razão sagrada» que se crê ser o número de ouro. Esta razão ou secção áurea surge em muitas estátuas da antiguidade.

Uma contribuição que não pode ser deixada de referir foi a contribuição de Leonardo Da Vinci (1452-1519) . A excelência dos seus desenhos revela os seus conhecimentos matemáticos bem como a utilização da razão áurea como garante de uma perfeição, beleza e harmonia únicas.

Na prática, aplicando esta divisão em nossas telas, teremos áreas de forte apelo visual que devemos explorar com o foco de interesse do nosso tema.


 Para observar melhor, procure esta relação perfeita:

-  na natureza: em animais (como na concha do Nautilus) flores, frutos, na disposição dos ramos de certas árvores; - em figuras geométricas, tais como o retângulo de ouro, hexágono e decágono regulares e poliedros regulares;

-  em inúmeros monumentos, desde a Pirâmide de Quéops até diversas catedrais, na escultura, pintura e até na música.

Aprenda mais sobre Composição Artística em nosso curso online clicando no menu ao lado.


sexta-feira, 2 de março de 2018

A mulher na arte...


... a arte na mulher

Durante boa parte da história da arte vamos encontrar a mulher como representação do conceito terreno do amor, da fertilidade, da maternidade, da sensualidade ou da futilidade... Podemos mesmo dizer que as formas femininas povoam os ideais dos artistas desde tempos imemoriais. Em uma palestra, o geneticista Decio Altimari nos apresenta uma análise da trajetória da mulher na arte:
"Realmente, a mulher na arte foi representada naquelas todas maneiras em que é ou musa inspiradora, ou veículo de alegorias (da Paz, da Justiça, da Ira, da Avareza, da Dúvida, da Guerra, da Ciência, da Fé, da Esperança, da Caridade, da Luxúria, da Peste e até da morte) ou, sobretudo, a atriz principal do milagroso mistério da reprodução na maternidade”.

Mas qual seria a posição da arte na mulher 
e das potencialidades criativas femininas?

Durante os séculos XVI e XVII, a arte desempenhou um papel importante na sociedade aristocrática e eclesiástica européia. Os pintores, homens por sinal, altamente treinados tinham como seus patronos os líderes políticos, religiosos, científicos, e intelectuais. Ainda assim encontraremos a arte de algumas mulheres como Judith Leyster  e Rachel Ruysch .

Algum tempo depois, já no século XVIII, a idade da Razão, que estranhamente também foi chamada "a idade feminina" as mulheres conseguiram se destacar nos salões de arte de Paris, por um breve período.

Com o século XIX, mudanças sociais radicais, afetaram a vida das mulheres em ambos os lados do Atlântico. Mary Cassatt e Camille Claudel transferiram para os seus trabalhos o drama  complexo de artistas que, como mulheres se viam restritas a confinarem-se aos conceitos impostos.

A primeira metade do século XX viu mudanças tecnológicas, filosóficas e artísticas muito grandes. A guerra alterara a maneira com que os povos vivenciavam o mundo em torno deles, mas ainda são poucas as mulheres que deixaram de ser meros modelos para serem modeladoras e, quando o fizeram, invariavelmente, deixaram surgir, em contrapartida, a imagem de uma heroína fria, orgulhosa e sensual: a “femme fatale”.

Em fim, dentro do fazer artístico, no decorrer de tantos séculos a mulher, enquanto criadora, permaneceu na maioria das vezes, uma excentricidade. No entanto, vale lembrar que o artista é, antes de tudo, um artesão. Faz aparecer no espaço palpável e perceptível aquilo que antes era a coisa imaginada. Esta espantosa transmutação através do gesto que se torna cor e dança, verbo e musica, movimento e quietude, despertando sentidos adormecidos na busca da experiência estética pode ser um apoio para a feminilidade  tanto no  crescimento individual como coletivo.

Só mesmo a própria mulher, dotada das capacidades de intuição que lhe são inerentes, poderá redescobrir a verdadeira medida do valor tanto da mulher na arte como da arte na mulher. Cabe-lhe, mais uma vez, a “concretização da obra!”











segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

O que você faria se não precisasse fazê-lo com perfeição?


" Resposta: Muito mais do que você faz hoje!

Todos já ouvimos falar que não vale a pena viver uma vida sem examiná-la, mas considere também que não vale a pena examinar uma vida não vivida. O sucesso da criatividade está na habilidade de nos desprendermos das idéias para chegarmos às ações. Isso nos coloca diretamente em RISCO.
O risco nos torna especuladores da provável dor da auto-exposição:
--“Eu vou parecer idiota!”, dizemos, invocando imagens terríveis dos nossos bloqueios.

Faz parte do jogo ao qual nos dedicamos: comparar os nossos primeiros passos com a arte perfeita dos mestres.
Não admitimos que para fazer uma coisa bem, é preciso primeiro estar disposto a fazê-la mal. Ao contrário, optamos por estabelecer limites no ponto onde sentimos que o sucesso é garantido.


Vivendo dentro destes limites podemos nos sentir reprimidos, asfixiados, desesperados, mas na verdade, estamos seguros. A segurança é uma ilusão cara...
Seria muito mais interessante romper com o “Eu não posso porque:
--Sou velho demais, sou novo demais, não tenho experiência, não
tenho dinheiro o suficiente, sou muito tímido, sou orgulhoso, tenho filhos demais, meu companheiro (a) é ciumento demais...”


Normalmente, quando dizemos que não somos capazes de fazer alguma coisa, queremos dizer que NÃO faremos aquilo, a não ser que tenhamos a garantia de fazê-lo com perfeição. Quando estivermos dispostos a fazer alguma coisa mal, desde que esta coisa valha a pena, nossas opções se ampliam.

Com muita freqüência vale a pena correr o risco simplesmente pelo risco. Há algo de animador em ampliar a nossa definição de nós mesmos, e é exatamente isto que fazem os RISCOS."